Já que comentei sobre isso antes, apresento uma reportagem da revista Época sobre uma pesquisa conduzida por cientistas estadunidenses Christopher Ferguson e Cheryl Olson.
O estudo, que monitorou adolescentes na faixa etária de 13 anos com distúrbios de saúde mental, não encontrou evidência de aumento de comportamento violento por jogar videogames. Ao contrário, em alguns casos ocorria justamente o contrário, pois o jogo acalmava o jovem, que se tornava menos agressivo.
Sobre a constatação de que delinquentes juvenis são jogadores frequentes de jogos violentos, os cientistas afirmaram que estatisticamente seria incomum eles não o serem, pois nessa faixa etária a grande maioria jogam ao menos ocasionalmente este gênero.
Certamente um único estudo não é capaz de descartar categoricamente o efeito de tais jogos na mente dos jovens. No entanto parte da mídia e da opinião pública prontamente passaram a condenar os jogos violentos logo após um recente e lamentável crime, mesmo que esteja envolto por seriíssimas dúvidas. Faltam-lhes pensamento crítico e imparcial, infelizmente.
Meus agradecimentos a Antonio Souza, por indicar esta notícia.
Meus agradecimentos a Antonio Souza, por indicar esta notícia.