Fiz um conector de expansão que fica embutido no gabinete do meu TK95.
Esta mod não faz sentido para o TK90X pela falta de espaço interno, mas o gabinete do TK95 permite colocar um periférico de dimensões razoáveis. Foi utilizado o padrão Conecta+2 do Jorge Braga, originalmente projetado para a interface de drive IDS2001.
Antes de prosseguir, eu afirmo não estar recomendando a ninguém fazer esta mod, pois é trabalhosa, complexa e com grande chances de algo dar errado, com resultados catastróficos. Também tenho dúvidas se esta é a melhor forma de embutir periféricos no gabinete do TK95. Esta postagem é somente um relato dos procedimentos adotados por mim, sem nenhuma intenção de ser um tutorial ou manual. Como todas as minhas publicações, estão sob os termos destas advertências.
Comecei preparando o cabo flat de 60 vias ao qual prendi um conector latch do mesmo tamanho. Usei uma pequena morsa, pressionando lentamente o meio do conector e depois as extremidades (não é possível apertar com as mãos ou com alicate). Com jeito e paciência, os fios ficaram encaixados nas lâminas do conector latch.
Separei os fios da extremidade oposta do cabo, descasquei um pouco a ponta e fui soldando no lado de baixo (lado das soldas) da placa de circuito impresso do TK95. Escolhi este lado porque quase todos os contatos do conector de expansão estão acessíveis pela trilhas largas do conector, ou pelas ilhas que conectam ao outro lado da placa. A soldagem foi feita fio a fio e não foi muito fácil (não tenho fotos, mas tive que segurar o ferro de soldar com uma mão e, com a outra, a solda e uma ferramenta para deixar o fio imobilizado no local, num malabarismo insano).
Nem todos os fios têm local próprio para serem soldados, como os fios 1, 2, 59 e 60 das laterais, os de guia 11 e 12 e a trilha inexistente para o fio 58. Todos estes foram soldados à terra (GND) mais próxima para providenciar apenas blindagem, pois ficarão desconectados de qualquer interface.
Não existe uma ilha do sinal SOUND-IN na placa, portanto o fio 10 teve que ser conectado a um dos terminais do capacitor C55 (na foto, soldado a um fio laranja que, por sua vez, foi ligado ao fio 10 do cabo flat).
O cabo foi dobrado em ângulo de 90°, para ficar posicionado na lateral da placa. Ainda é possível ver na foto, marcações a caneta de retroprojetor azul para identificar os fios 20, 30, 40 e 50. Todo o cuidado é necessário para evitar erros no posicionamento dos fios nas pistas do conector de expansão.
Usei uma folha impressa com a disposição dos sinais no conector de expansão para anotar a numeração correspondente nos fios do cabo flat. Conforme ia soldando um fio, eu ia assinalando na folha com um X. Várias e várias vezes interrompia a soldagem, conferindo se não havia erro de contagem.
Fiz um rasgo no cabo flat com estilete, para permitir a passagem do parafuso que prende a placa ao gabinete, como se pode ver na foto. A torre de fixação do parafuso tem que ser encaixada nessa fenda, operação que requer uma certa pressão com os dedos.
Embora não faça parte do Conecta+2, inseri dois fios grossos (terminais cortados de LED) nos orifícios correspondente ao guia. Depois cortei rente os fios com alicate de corte. Assim a interface é protegida contra inserção com orientação invertida.
A foto acima mostra a posição do parafuso e da fenda feita no cabo flat. O Conecta+2 está pronto para receber uma interface interna para o TK95.
Esta mod não faz sentido para o TK90X pela falta de espaço interno, mas o gabinete do TK95 permite colocar um periférico de dimensões razoáveis. Foi utilizado o padrão Conecta+2 do Jorge Braga, originalmente projetado para a interface de drive IDS2001.
Antes de prosseguir, eu afirmo não estar recomendando a ninguém fazer esta mod, pois é trabalhosa, complexa e com grande chances de algo dar errado, com resultados catastróficos. Também tenho dúvidas se esta é a melhor forma de embutir periféricos no gabinete do TK95. Esta postagem é somente um relato dos procedimentos adotados por mim, sem nenhuma intenção de ser um tutorial ou manual. Como todas as minhas publicações, estão sob os termos destas advertências.
Comecei preparando o cabo flat de 60 vias ao qual prendi um conector latch do mesmo tamanho. Usei uma pequena morsa, pressionando lentamente o meio do conector e depois as extremidades (não é possível apertar com as mãos ou com alicate). Com jeito e paciência, os fios ficaram encaixados nas lâminas do conector latch.
Separei os fios da extremidade oposta do cabo, descasquei um pouco a ponta e fui soldando no lado de baixo (lado das soldas) da placa de circuito impresso do TK95. Escolhi este lado porque quase todos os contatos do conector de expansão estão acessíveis pela trilhas largas do conector, ou pelas ilhas que conectam ao outro lado da placa. A soldagem foi feita fio a fio e não foi muito fácil (não tenho fotos, mas tive que segurar o ferro de soldar com uma mão e, com a outra, a solda e uma ferramenta para deixar o fio imobilizado no local, num malabarismo insano).
Nem todos os fios têm local próprio para serem soldados, como os fios 1, 2, 59 e 60 das laterais, os de guia 11 e 12 e a trilha inexistente para o fio 58. Todos estes foram soldados à terra (GND) mais próxima para providenciar apenas blindagem, pois ficarão desconectados de qualquer interface.
Não existe uma ilha do sinal SOUND-IN na placa, portanto o fio 10 teve que ser conectado a um dos terminais do capacitor C55 (na foto, soldado a um fio laranja que, por sua vez, foi ligado ao fio 10 do cabo flat).
O cabo foi dobrado em ângulo de 90°, para ficar posicionado na lateral da placa. Ainda é possível ver na foto, marcações a caneta de retroprojetor azul para identificar os fios 20, 30, 40 e 50. Todo o cuidado é necessário para evitar erros no posicionamento dos fios nas pistas do conector de expansão.
Usei uma folha impressa com a disposição dos sinais no conector de expansão para anotar a numeração correspondente nos fios do cabo flat. Conforme ia soldando um fio, eu ia assinalando na folha com um X. Várias e várias vezes interrompia a soldagem, conferindo se não havia erro de contagem.
Fiz um rasgo no cabo flat com estilete, para permitir a passagem do parafuso que prende a placa ao gabinete, como se pode ver na foto. A torre de fixação do parafuso tem que ser encaixada nessa fenda, operação que requer uma certa pressão com os dedos.
Embora não faça parte do Conecta+2, inseri dois fios grossos (terminais cortados de LED) nos orifícios correspondente ao guia. Depois cortei rente os fios com alicate de corte. Assim a interface é protegida contra inserção com orientação invertida.
A foto acima mostra a posição do parafuso e da fenda feita no cabo flat. O Conecta+2 está pronto para receber uma interface interna para o TK95.
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