BR-Linux, Slashdot e outros sites comemoraram adiantado os 50 anos da linguagem BASIC, completados hoje, no dia do Trabalho.
Na figura acima, há uma listagem com um exemplo de programa em BASIC no TK90X. Certamente um número enorme de pessoas tiveram sua iniciação no computador através desta linguagem. Nas décadas de 1970 e 1980, os computadores pessoais já traziam essa linguagem embutida na ROM.
No meu caso, inicie-me em BASIC através de uma apostila de um curso emprestado de um amigo. Porém como não possuía um computador, eu ficava ansioso em poder programar em um equipamento de verdade. Mais tarde comprei um CP200 e rapidamente dominei sua programação. Esgotado o aprendizado inicial, parti para o Assembly Z80. Para superar as limitações da baixa resolução gráfica e a falta de cores e de som, vendi meu computador antigo e adquiri o TK90X, que possuo até hoje. Seu BASIC é bastante similar ao da linha ZX-81, ao qual pertence o CP200. Mais tarde comprei um Amiga 500, trocado depois um Amiga 1200, mas nestes computadores só fiz algumas coisinhas simples em Amos BASIC.
No curso universitário (que não era computação), na disciplina de Computação, a linguagem ensinada era o Pascal. Nos exercícios da disciplina, eu escrevia os programas em Pascal e depois convertia-os em BASIC para rodar no TK90X. Depois do programa devidamente depurado é que eu ia até o CCE da USP, para o digitar e rodar. Aprendi desta forma que, independentemente da linguagem, uma vez que se consegue elaborar um algoritmo para uma finalidade, é possível fazer a codificação em qualquer linguagem. Embora haja críticas, algumas até extremamente contundentes contra a linguagem BASIC, não se pode negar que teve sua contribuição na educação de gerações de usuários de computadores.
Talvez hoje não exista mais uma necessidade tão grande de saber programar, como havia naquela época, para ser usuário de computador. O fato é que a linguagem BASIC, com seus erros e acertos, faz parte da história de muitos usuários e profissionais da computação.
No meu caso, inicie-me em BASIC através de uma apostila de um curso emprestado de um amigo. Porém como não possuía um computador, eu ficava ansioso em poder programar em um equipamento de verdade. Mais tarde comprei um CP200 e rapidamente dominei sua programação. Esgotado o aprendizado inicial, parti para o Assembly Z80. Para superar as limitações da baixa resolução gráfica e a falta de cores e de som, vendi meu computador antigo e adquiri o TK90X, que possuo até hoje. Seu BASIC é bastante similar ao da linha ZX-81, ao qual pertence o CP200. Mais tarde comprei um Amiga 500, trocado depois um Amiga 1200, mas nestes computadores só fiz algumas coisinhas simples em Amos BASIC.
No curso universitário (que não era computação), na disciplina de Computação, a linguagem ensinada era o Pascal. Nos exercícios da disciplina, eu escrevia os programas em Pascal e depois convertia-os em BASIC para rodar no TK90X. Depois do programa devidamente depurado é que eu ia até o CCE da USP, para o digitar e rodar. Aprendi desta forma que, independentemente da linguagem, uma vez que se consegue elaborar um algoritmo para uma finalidade, é possível fazer a codificação em qualquer linguagem. Embora haja críticas, algumas até extremamente contundentes contra a linguagem BASIC, não se pode negar que teve sua contribuição na educação de gerações de usuários de computadores.
Talvez hoje não exista mais uma necessidade tão grande de saber programar, como havia naquela época, para ser usuário de computador. O fato é que a linguagem BASIC, com seus erros e acertos, faz parte da história de muitos usuários e profissionais da computação.
10 print"beto"
ResponderExcluir20 cls
30 goto 10
tudo tem seu motivo "nao sei tudo que gosto, mas gosto de tudo que sei"
Imprimíamos nosso nome (ou nick) na tela em loop infinito. "Hello world" é para os fracos. kkkk
ExcluirE depois ainda que eu arrumei o compilador de BASIC pro TK85, fiquei ainda mais fã dessa linguagem, que compilada virou um foguetinho. Saudades! Uma vez meu pai disse que o BASIC não servia prá nada e eu mostrei pra ele um BubbleSort que eu fiz no TK. E ainda o Basicão do TK me ajudou a entender muita coisa de Eletronica e Telecomunicações, quando eu fazia CEFET e colocava as formulas de modulação e outras no TK e mexia nos parâmetros para alterar o gráfico. Foi uma época boa...
ResponderExcluirEra uma época de intensa aprendizagem. O computador era algo desconhecido. Hoje, seu uso se banalizou.
ExcluirVoce ja viu o demo chamado "Silabba" para o Spectrum???? Todo feito em BASIC
ResponderExcluirSim, conheço esse. Tem também a série Crapmo do Hooy-Program.
Excluir