sábado, 26 de dezembro de 2015

2015 foi um ótimo ano para uma fábrica de fitas cassetes

Parece estranho, mas National Audio Company (NAC) viu um crescimento de 31% de demanda em agosto em relação a 2014.

Foto: Wikimedia
Nesta artigo de Arstechnica citado no Slashdot, comenta-se que não é somente a volta do interesse pelas fitas cassetes (e discos de vinil) que seria responsável por este aumento, mas também porque NAC é a última fábrica que restou nos EUA. Enquanto as empresas do ramo iam deixando os negócios ou migrando para o CD, seus maquinários de produção de fitas eram sendo deixados de lado, os quais acabavam sendo comprados pela NAC por preços acessíveis. A empresa possui atualmente inúmeras máquinas de reserva, muitas das quais para serem canibalizadas e  fornecer peças de reposição. Assim, consegue-se manter a linha de produção funcionando, apesar de não serem mais produzidas algumas das máquinas e peças novas.

O presidente da companhia prevê um aumento maior de demanda em 2016, baseado nas encomendas firmadas com Estônia, Finlândia, Rússia e de outras partes do mundo, e o fato da concorrência ter jogado a toalha. A alegada obsolescência desta tecnologia parece não ter decretado seu fim, pelo menos por enquanto.

Não posso afirmar que a fita cassete tenha sido a forma de armazenamento que eu adorava, mas é verdade que teve muita presença na minha juventude. Pelo jeito, há pessoas nostálgicas ainda dispostas a vivenciar esta tecnologia.

2 comentários:

  1. Nossa! Que bacana!!! Eu adoro fita cassete! Queria ter mais tempo pra mexer.
    Eu comprei um gravador k7 que, acho, veio de um cara da Inglaterra. Faz mais de anos e só hoje criei coragem de brincar com ele.
    Veja:
    https://www.youtube.com/watch?v=jSu0sJBBbgI
    Abração e ótimo 2016!!!!

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    Respostas
    1. Muito legal esse gravador, embora não ter podido vê-lo melhor porque o vídeo era curtinho.

      Só não gostei do jogo He-Man, na época achei muito ruim. Não sei se hoje em dia posso mudar de opinião.

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