Fonte: http://www.flickr.com/photos/cinder6/1072861675/ |
Apesar de não ser fácil encontrar um aluno de curso superior que não jogue videogames, foram recrutados 125 voluntários entre os que são jogadores intensivos e os que não jogam. Aos participantes eram mostrados um arranjo circular de 8 letras durante um décimo de segundo e, após uma pausa que variava de 13 milissegundos a 2,5 segundos, aparecia uma seta apontando numa das posições de uma das letras exibidas. O voluntário teria que identificar a letra que estava na posição apontada pela seta.
Os jogadores superaram aqueles que não jogam, em todos os intervalos de tempos estudados. Pesquisas anteriores já tinham mostrado que os jogadores respondiam mais rápido aos estímulos visuais e poderiam lidar com número maior de itens. Enquanto joga, tais pessoas fazem uma "inferência probabilística" como, por exemplo, julgar se um personagem é bom ou mau ou se deve mover para direita ou esquerda, de forma mais rápida que puder. Os pesquisadores levantam três hipóteses para explicar a maior habilidade em fazer inferência probabilística: os jogadores enxergam melhor, retém memória visual por mais tempo ou desenvolveram maior capacidade de tomar decisões.
Segundo esta nova pesquisa, o desempenho superior não parece se dever à memória de longo prazo, pois as informações não usadas são descartadas rapidamente, tanto pelos jogadores como pelos que não jogam. Portanto os outros dois fatores poderiam estar operando, isto é, os jogadores enxergariam mais rapidamente e, a partir das informações à disposição, tomariam melhores decisões.
Eu tinha uma opinião de que videogames não alterariam significativamente o nosso cérebro, mas parece que estava errado. Se bem que, apesar de ter jogado bastante, nunca fui muito bom em jogos de ação (minha preferência é arcade adventure). Talvez minha mente não seja tão avançada quanto a de um jogador "viciado".
Os jogadores superaram aqueles que não jogam, em todos os intervalos de tempos estudados. Pesquisas anteriores já tinham mostrado que os jogadores respondiam mais rápido aos estímulos visuais e poderiam lidar com número maior de itens. Enquanto joga, tais pessoas fazem uma "inferência probabilística" como, por exemplo, julgar se um personagem é bom ou mau ou se deve mover para direita ou esquerda, de forma mais rápida que puder. Os pesquisadores levantam três hipóteses para explicar a maior habilidade em fazer inferência probabilística: os jogadores enxergam melhor, retém memória visual por mais tempo ou desenvolveram maior capacidade de tomar decisões.
Segundo esta nova pesquisa, o desempenho superior não parece se dever à memória de longo prazo, pois as informações não usadas são descartadas rapidamente, tanto pelos jogadores como pelos que não jogam. Portanto os outros dois fatores poderiam estar operando, isto é, os jogadores enxergariam mais rapidamente e, a partir das informações à disposição, tomariam melhores decisões.
Eu tinha uma opinião de que videogames não alterariam significativamente o nosso cérebro, mas parece que estava errado. Se bem que, apesar de ter jogado bastante, nunca fui muito bom em jogos de ação (minha preferência é arcade adventure). Talvez minha mente não seja tão avançada quanto a de um jogador "viciado".
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