Comprei um par de drives de disquetes de 3,5 polegadas.
Cada um saiu por R$ 1,89 no Mercado Livre, totalizou um pouco mais de onze reais com o frete. Pensei que, por este preço, eu não iria perder grande coisa se fosse anúncio falso. Não foi assim, felizmente vieram dois drives da Mitsumi que é uma marca conhecida. Instalei na minha IDS-91 e funcionaram perfeitamente, leram os disquetes que eu possuo.
Os usuários de computadores clássicos deparam-se com um problema para usar drives de PC em seus equipamentos. A princípio, uma interface de drive pode selecionar um dentre quatro dispositivos conectados nela, mas no PC, a seleção entre as unidades A e B é feita através do cabo (na minha opinião, uma gambiarra tosca). Os usuários têm que reveter essa gambiarra, como descrito detalhadamente por Eduardo Luccas.
Os usuários de computadores clássicos deparam-se com um problema para usar drives de PC em seus equipamentos. A princípio, uma interface de drive pode selecionar um dentre quatro dispositivos conectados nela, mas no PC, a seleção entre as unidades A e B é feita através do cabo (na minha opinião, uma gambiarra tosca). Os usuários têm que reveter essa gambiarra, como descrito detalhadamente por Eduardo Luccas.
Os drives para PC vem por padrão selecionado para ser a unidade B, portanto para transformar para ser A, eu teria que modificá-lo. Seguindo a dica do Eduardo, mudei o jumper de gota de solda visível na parte de baixo do drive, para ver se ele se torna a primeira unidade, mas não funcionou.
Não sei qual era a função do jumper, mas desfiz a modificação e voltei para a situação anterior. Tive que desmontar o drive para ter acesso à placa de circuito impresso (não recomendo a qualquer um fazer isso, pois depois pode acabar não conseguindo fazer sua remontagem).
O conector IDC (ou latch) possui sinais para selecionar cada uma das 4 unidades de drive, através dos sinais DS0, DS1, DS2 e DS3. Os pontos de solda dos sinais DS0 e DS1 são mostrados na foto acima. Nos drives que adquiri, somente o sinal DS1 (segunda unidade ou B) está ligado a um circuito integrado, através de uma finíssima trilha de cobre. Portanto, para fazer com que o drive responda como a primeira unidade, faz-se necessário ligar o terminal do CI ao DS0. Comecei raspando cuidadosamente o verniz verde com um estilete afiado, para expor a trilha de cobre (vide foto acima).
Com o mesmo estilete, cortei a trilha de cobre para desconectar da ilha do sinal DS1 (não ficou muito visível na foto). Para confirmar que não havia mais contato elétrico, medi a resistência com um multímetro.
Para finalizar, usei um fio fino (para wire-wrap, cujo rolo está na foto) para ligar a ilha do DS0 à trilha exposta pela raspagem. Pela pequena superfície exposta da trilha de cobre, a soldagem é muito difícil. Eu aqueci demasiadamente e deformou o encapamento do fio. O multímetro confirmou que o sinal DS0 estava eletricamente ligado ao terminal do CI.
Depois tive que remontar o drive, o que me tomou muito tempo. Tudo é feito por encaixes, não é necessário remover nenhum parafuso, mas recolocar uma mola quer removi foi bastante complicado.
Ao final, sucesso: ligado ao IDS-91, o drive foi reconhecido como a unidade A. Vou deixar o outro como segundo drive, para não ter que repetir todo este complicado procedimento.
Dicao do tabinha:
ResponderExcluirUse placa de circuito impresso para fazer um gabinete que caiba os dois drives. Fica muito bonito!
Opa, Tabajara! Tem algum link para fotos para eu ter uma ideia de como fica? Desde já agradeço.
ExcluirEsses drives sao de 720k ou de 1.44 ???? Se nao me falha a memoria,eu tenho 2 drives de 2.88 da IBM,que eu retirei de uma workstation RS/6000. Nunca usei. :-)
ExcluirQue barbada o valor, só deu tranalho o Mod... Mas vale a pena!!
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