Parece-me que sempre fui fascinado pela produção elétrica da luz. Na infância, a partir da 3ª ou 4ª série do antigo 1º grau, gostava de brincar com pilhas e lâmpadas incandescentes de lanternas portáteis. Mais tarde conheci o LED em revista com mangás importados do Japão, mas na época não tinha acesso a esse componente. Não sei exatamente quando comprei meu primeiro LED, de cor vermelha que era o disponível, mas foi um momento marcante. Mal poderia suspeitar eu que, décadas depois, a iluminação doméstica por LED seria uma realidade.
Comprei de um vendedor do Mercado Livre a lâmpada acima de 16 W, constituída por 96 LEDs. Custou cerca de 3 vezes o preço de uma lâmpada fluorescente compacta de 30 W. Esta é uma lâmpada genérica produzida na China, sem um nome conhecido no mercado. A caixa que a acondicionava continha vários erros ortográficos em inglês.
Com formato de lâmpada fluorescente compacta, ela pode ser ligada diretamente ao bocal E27, substituindo com vantagens uma incandescente. Era isto mesmo que eu tinha em mente, quando removi o dimmer e coloquei um interruptor comum. Logicamente os LEDs em si não podem ser ligados diretamente à rede alternada de 127 V, portanto existe um circuito interno que retifica e regula a corrente em níveis aceitáveis ao dispositivo semicondutor. Como este circuito não pode operar com corrente pulsada, não funciona com dimmer ou, como vi em alguns anúncios, não é dimerizável (achei esse neologismo horrível, mas...).
Um LED simples não consegue gerar todas as cores visíveis de forma homogênea; ao contrário, produz luz de cor definida, com banda estreita do espectro. O "LED branco" nada mais é do que um LED azul (luz de frequência maior) com uma camada de material fluorescente, o qual absorve a luz azul e emite cor amarela (radiação de frequência menor). Essa composição de cores é que acaba produzindo a sensação do branco.
Ligando a lâmpada LED no quarto do meu filho, percebi que a luminosidade era alta, sendo difícil encarar diretamente a sua emissão com o olho nu. A foto acima é enganosa, a aparência escura do plafon e do teto deve-se à compensação da máquina digital, que tentou diminuir a luminosidade total para tornar visível os LEDs. O fato é que tudo ficou bem iluminado, melhor do que a lâmpada incandescente de 100 W que havia antes (embora este estivesse no fim da vida útil, com aspecto bem escurecido).
Tocando com a mão sente-se a base da lâmpada morna, portanto há um ligeiro aquecimento. Obviamente a emissão de calor é bem menor que a incandescente, mas mesmo assim é perceptível, uma vez que os LEDs operam em potência elevada (cerca de 150 mW). Pelo que entendi das especificações, os LEDs são montados em placas de alumínio, que dissipariam o calor produzido e protegeriam os semicondutores.
Agora resta ver a durabilidade dos LEDs. A embalagem promete 80 mil horas, mas eu não acredito muito nesse valor. Chutaria um valor entre 30 a 40 mil horas que, mesmo assim, seria considerável (cerca de 12 anos se for aceso durante 8 horas por dia). Corre o risco de eu esquecer por quanto tempo está em uso, quando chegar a notar alguma queda de desempenho.
Figura: Gerador de Memes |
Com formato de lâmpada fluorescente compacta, ela pode ser ligada diretamente ao bocal E27, substituindo com vantagens uma incandescente. Era isto mesmo que eu tinha em mente, quando removi o dimmer e coloquei um interruptor comum. Logicamente os LEDs em si não podem ser ligados diretamente à rede alternada de 127 V, portanto existe um circuito interno que retifica e regula a corrente em níveis aceitáveis ao dispositivo semicondutor. Como este circuito não pode operar com corrente pulsada, não funciona com dimmer ou, como vi em alguns anúncios, não é dimerizável (achei esse neologismo horrível, mas...).
Um LED simples não consegue gerar todas as cores visíveis de forma homogênea; ao contrário, produz luz de cor definida, com banda estreita do espectro. O "LED branco" nada mais é do que um LED azul (luz de frequência maior) com uma camada de material fluorescente, o qual absorve a luz azul e emite cor amarela (radiação de frequência menor). Essa composição de cores é que acaba produzindo a sensação do branco.
Ligando a lâmpada LED no quarto do meu filho, percebi que a luminosidade era alta, sendo difícil encarar diretamente a sua emissão com o olho nu. A foto acima é enganosa, a aparência escura do plafon e do teto deve-se à compensação da máquina digital, que tentou diminuir a luminosidade total para tornar visível os LEDs. O fato é que tudo ficou bem iluminado, melhor do que a lâmpada incandescente de 100 W que havia antes (embora este estivesse no fim da vida útil, com aspecto bem escurecido).
Tocando com a mão sente-se a base da lâmpada morna, portanto há um ligeiro aquecimento. Obviamente a emissão de calor é bem menor que a incandescente, mas mesmo assim é perceptível, uma vez que os LEDs operam em potência elevada (cerca de 150 mW). Pelo que entendi das especificações, os LEDs são montados em placas de alumínio, que dissipariam o calor produzido e protegeriam os semicondutores.
Agora resta ver a durabilidade dos LEDs. A embalagem promete 80 mil horas, mas eu não acredito muito nesse valor. Chutaria um valor entre 30 a 40 mil horas que, mesmo assim, seria considerável (cerca de 12 anos se for aceso durante 8 horas por dia). Corre o risco de eu esquecer por quanto tempo está em uso, quando chegar a notar alguma queda de desempenho.
Pra não esquecer (ou seria pra ter o luxo de poder esquecer sem problemas? ;), escreva na base da lâmpada com caneta de marcar CD a data que a lãmpada entrou em operação.
ResponderExcluirEu faço isso com pilhas, vou começar a aplicar a técnica nas lãmpadas que compro também!
Até pensei em fazer isso, mas a preguiça acabou vencendo. Se o Blogger ainda existir até lá, eu poderia basear-me na data deste post! ;-)
ExcluirA FLC nao fabrica lampadas de LED ??? acho que ja vi algum anuncio em outdoor. A FLC LED.
ResponderExcluirEu já vi da Taschibra sendo vendida em mercados e lojas de materiais de construção. Não vi ainda da FLC.
ExcluirTenho aqui comigo, ainda funcionando, uma lâmpada flurescente daquelas antigas, com a base com o reator retangular, que está funcionando a 10 anos praticamente. Escrevi a data de inicio de funcionamento à caneta nessa base.
ResponderExcluirRealmente a tecnologia incandescente é obsoleta, pois tanto a fluorescente como LED são muito mais duráveis e econômicas.
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