sábado, 6 de setembro de 2014

Tirando um dimmer de funcionamento

Nos anos 1980 havia uma revista com cara de gibi que era dedicada ao hobbista de Eletrônica: Divirta-se com a Eletrônica (DCE). Nas páginas finais desta revista vinha um catálogo de kits para montagem dos projetos que foram publicados. Na época, comprei o kit do "Controlux" que é um dimmer baseado em TRIAC e montei, mas não funcionou como esperava. Desmontei tudo e os componentes ficaram guardados. 

Depois, em meados de 1990, foi publicado um projeto de dimmer na Saber Eletrônica nº 247, com leiaute da placa de circuito impresso. Foi este projeto que montei em 1999 com os componentes já guardados, quando estava esperando o nascimento do meu filho, para lhe dar um quarto com luminosidade controlável. O conjunto foi embutido dentro do espelho que pode ser visto na foto. 


O aspecto externo está bastante judiado após 15 anos de funcionamento. O espelho é pintado e na parte direita inferior vinha colado um ursinho de resina, mas caiu há anos. Agora os tempos são outros, a lâmpada incandescente é considerada obsoleta pois consome energia excessiva. Sendo assim, resolvi remover o dimmer.


Fora da caixa da parede, pode-se ver a placa de circuito impresso que é sustentada por fios grossos de cobre soldados ao potenciômetro.


Na foto acima há um close na placa de circuito impresso, onde se vê o TRIAC (um equivalente da RCA ao TIC216) e, ao lado, o DIAC azul claro. Há ainda capacitores e resistores que, junto com o potenciômetro, formam a rede RC para controlar o disparo do TRIAC e, também, um filtro simples contra interferências geradas pela comutação do semicondutor. O fusível não é imprescindível pois a própria lâmpada limitaria a corrente, mas como dizem, cautela e caldo de galinha não fazem mal. 


No fim, fiz a substituição com um interruptor comum, sem graça até. Porém agora poderei ligar uma lâmpada mais econômica.

4 comentários:

  1. Legal Flávio! Mas olha, eu montei o circuito do Controlux, uns anos atrás, para o abajur do quarto do meu filho, para ele não ficar totalmente no escuro, e olha funcionou de primeira, e muito bem! Abraço!

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    1. Pois é, Edu. Não sei muito bem o que aconteceu. Parece-me que o formava um arco de descarga no potenciômetro quando o brilho estava no máximo. Talvez o problema estivesse no potenciômetro, mas não tem como ter certeza, pois certamente usei um outro que não o original do kit.

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  2. Olá Flávio! Eu lembrei de uma coisa sobre dimmers (e não me pergunte como que eu achei esse post aqui! :-P), dia desses eu até vi nas lojas, lâmpadas dessas "econômicas" que são "dimmerizáveis"! Isso mesmo, para usar com os dimmers clássicos. De repente é uma alternativa para você economizar energia e, ao mesmo tempo, continuar usando o "velho e bom" dimmer! abraço!

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    1. Eu nunca vi uma lâmpada dessa, vou dar uma procurada. Obrigado pela dica!

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