segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Gravando EEPROM com M1

Eu não possuo um gravador de EPROM e alguns amigos gentilmente têm feito gravações para mim. Porém com algumas experiências que tenho feito, acredito que essa demanda irá diminuir. 


A Multiface 1 que acabei de montar (foto acima) está usando EPROM de outra interface (foto abaixo), mas isto é desvestir um santo para cobrir outro. Não dá para deixar a M1 antiga sem firmware


O macete é usar uma EEPROM no lugar pois, como eu expliquei antes, sua operação é bastante semelhante à de uma SRAM. Portanto basta substituir momentaneamente a SRAM 6264 pela EEPROM 28C64, para proceder sua gravação. Há algumas diferenças nas temporizações, mas nada que não possa ser resolvido via software.


Assim eu tenho agora meu gravador de ROM "de pobre" (humm... acho que "... de pobre" está virando uma série). Eu tive que montar uma M1 porque a antiga não possui RAM soqueteada e, como a placa está presa na caixa com cola, teria que fazer um estrago muito grande para desmontar. Seria mais fácil fazer uma nova, ainda mais porque eu tinha as placas à disposição.

A operação é simples, basta substituir temporariamente a RAM pela EEPROM e, após finalizada a gravação, colocar de volta a RAM para a M1 operar normalmente. A EEPROM devidamente gravada pode ser usada como uma EPROM normal.

Eu ainda não estou disponibilizando o programa de gravação, pois pretendo fazer mais testes (mesmo assim, lembre-se que não dou garantia nenhuma, veja as advertências aqui). O que posso afirmar que a coisa funciona, pois no primeiro teste gravei a firmware da M1 no 28C64 que estou usando agora na interface mais nova.

6 comentários:

  1. Professor, Mas no caso só grava EEPROMs de 64kbit?

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  2. Eu acho que é possível gravar EEPROMs de capacidades menores, desde que se altere o software.

    O problema é as que têm capacidades maiores, como a 28C256, pois a M1 não irá lidar com as linhas de endereços extras (A13 e A14). Teria que fazer uma gambiarra para fornecer essas linhas extras.

    Para EEPROM de maior capacidade ainda como a 28C512, nem dá para encaixar no soquete que é de 28 pinos, pois o CI é de 32 pinos.

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  3. Uma saída para gravar as de 128K e de 256K seria colocar 2 strips 1 para o A13 e outro para o A14, ambos ao positivo através de resistores e fazer a gravação em passos. No caso da 128 se gravaria os primeiros 8K em seguida ligava o strip do endereço A13 e gravaria os restantes 8 K, totalizando 16K. Na de 256K teria que ser feito em 4 passos: gravava os 8 K, ligava A13 gravava mais 8k restantes completando 16K, desligava A13 e ligava A14, gravava os 8K completando os 24K e por último ligava A13 e A14 e gravava os últimos 8K totalizando os 32K. Meio trabalhoso, mas quebra um galho danado!

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    Respostas
    1. Sim, essa é a ideia. Uma possibilidade é fazer modificação no soquete para a RAM para facilitar as coisas.

      A propósito, você conhece alguma EEPROM de 128 kbits? Não achei nos sites de pesquisas de datasheets.

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  4. MarcusTito(marcustito10@yahoo.com)27 de fevereiro de 2013 às 16:37

    Conheço sim tem várias fáceis de achar em sucata de computadores PC-486 e Pentium I e II. eram usadas no chip do BIOS.Essas abaixo são bem faceis de achar:
    São organizadas em 128K x 8 bits
    29EE010,29EE011,27F010,29C010,29F1008 e várias japonesas da série HT
    Abraço, se eu puder ajudar só falar

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